15 de mai. de 2010

No sufoco, Urano se classifica para as semifinais

Vaga para a penúltima fase da competição veio somente na prorrogação
A tarefa desta sábado à tarde parecia fácil para o Urano, pois jogava por um simples empate diante do mediano Operário Pilarzinho para avançar à fase semifinal da Taça Paraná, depois de ter vencido o jogo de ida na semana passada na casa do adversário, mas durante os noventa minutos da partida, o que se viu foi o adversário levando a melhor por 3x2 e com méritos, o que levou a decisão da vaga para a prorrogação, daí sim, o time da Vila São Pedro, venceu, convenceu e ficou a duas partidas do bicampeonato da competição.

Derrota no tempo normal
O jogo começou eletrizante, mas não do jeito que o Urano pensava ser, pois o gol que abriu o placar foi do Operário Pilarzinho, aos 4”, através de pênalti bem cobrado por Eder. Nada que assustasse o atual campeão, porque aos 6”, a penalidade saiu para o Urano. Na cobrança, Salário igualou.
Nos minutos seguintes, apoiado pela sua torcida, o azulão da Vila São Pedro foi para cima em busca da virada, mas sem o meia Reginaldo Vital, que se contundiu na semana passada, a equipe pecou muito nas cobranças de falta e conclusões na entrada da área.
O Operário se aproveitou e passou novamente à frente, aos 30”, através do artilheiro do time, Dinda.
Na etapa final, o Urano se lançou definitivamente ao ataque, principalmente com as alterações feitas pelo treinador Eraldo, mas o gol da classificação teimava em não sair. Mas de tanto insistir, aos 31”, o empate veio após Salário cruzar pela esquerda na medida para a cabeçada do zagueiro Samuca.
Parecia então que a classificação finalmente tinha sido conquistada, tanto que a torcida já comemorava a vaga para as semifinais, mas aos 46”, o Operário teve um escanteio ao seu favor e dentro da área, sem marcação nenhuma, Molão fez 2x2.
No lance seguinte o árbitro Selmo dos Anjos encerrou o tempo normal, para a vibração dos jogadores do Operário Pilarzinho e decepção de toda a gente do Urano.
Pelo regulamento, o time da Vila São Pedro precisava somente de um empate na prorrogação para ficar com a vaga, mas para não dar “sopa ao azar”, o Urano buscou o gol desde o inicio, e aos 10”, conseguiu através de Salário.
Em vantagem pela primeira vez no placar, o Urano passou a tocar a bola enquanto que o Operário ficou visivelmente abatido. Aos 3” do 2º tempo, o goleiro operáriano, Ricardo, foi expulso ao fazer falta na entrada da área em Josney.
Com dois a mais, já que ainda no tempo normal outro jogador do adversário já tinha sido expulso, o Urano não teve dificuldades para fazer o segundo gol, novamente com Salário, aos 15 min. O gol nem chegou a ser comemorado pelos atletas e torcedores, pois a classificação já estava garantida. Mas o “susto” dado pelo Operário serviu de lição para o Urano, que vai para a semifinal sabendo que não tem vaga garantida antecipadamente, mesmo que com vitória fora de casa. O rival do Urano será conhecido amanhã, na partida entre Colombo e Atalanta, que no jogo de ida em São José dos Pinhais, terminou em 3x3.

Urano: Paulão; Salário, Samuca, Luciano e Flavinho (Joãozinho), Nilson e Robson Paiva, Gleisson (Josney) e Dirceu (Marquinhos), Laurinho e Jhon (Róbson). Técnico: Eraldo.
Operário: Ricardo; Mercy, Faísca (Molão), Wissan e Jhonatan (Matuzalém), Ery (Elísio) e Tuba (Nika), Marcelo Maia (Preto) e Nenê, Dinda e Eder. Técnico: Wilsinho.


Texto: Osmar Rebolo Junior
Fotos: Osmar Rebolo Junior e Dirceu Maschio

11 de mai. de 2010

Urano vence e fica bem próximo das semifinais

Azulão bateu Operário Pilarzinho fora de casa
A chuva que caiu em Curitiba no último sábado (08) parece ter dado sorte ao time do Urano. Jogando fora de casa, contra o Operário Pilarzinho, o atual campeão da Taça Paraná venceu por 2x0 e precisa de apenas um empate no jogo de volta, no próximo fim de semana, para se classificar as semifinais da competição.

Primeiro tempo molhado e com Urano em vantagem
Com a propriedade de quem é o atual campeão da competição mais importante do futebol amador paranaense, o Urano entrou em campo debaixo de chuva contra o Operário Pilarzinho. Francos atiradores, os donos da casa pretendiam surpreender e acabar com o favoritismo do Azulão. Nos primeiros minutos de jogo e na base da pressão, o Tricolor do Pilarzinho arriscou mais que os visitantes.
Mas, o experiente time do Urano tocava a bola com calma esperando o melhor momento para dar o bote. E foi o que aconteceu aos 17 minutos. Em um rápido contra ataque, John recebeu na intermediária e acertou um belo chute no ângulo direito do goleiro Ricardo: Urano 1x0.
Em desvantagem no placar, o Operário partiu para cima e teve algumas chances, principalmente com o camisa 10 Nenê. Porém, no final da primeira etapa o meio campo Paraguaio foi expulso pelo árbitro após dar um carrinho e acertar o jogador Dirceu, do Urano, prejudicando ainda mais os anfitriões.

Segundo tempo com gol relâmpago
Atrás no placar e com um jogador a menos em campo, o Operário Pilarzinho viu suas chances de reação diminuírem mais ainda logo no ínicio da segunda etapa. Novamente John, aos 3’, aumentou a contagem para o Urano e derramou um balde de água fria nos torcedores que compareceram em bom número ao Estádio Bortolo Gava.
No restante do jogo, os donos da casa, enfraquecidos por jogarem com um homem a menos, não tiveram condições de esboçar uma reação. O Azulão administrou o resultado e conquistou uma importante vantagem para o jogo de volta, sábado (15), no Estádio Manoel Garcia de Andrade, o Manecão.
Um simples empate coloca o Urano nas semifinais da competição. Em caso de vitória do Operário Pilarzinho, a decisão será na prorrogação e, caso necessário, cobrança de penalidades máximas.

Ficha Técnica
Operário Pilarzinho 0x2 Urano
Estádio Bortolo Gava
Gols: John (2)
Arbitragem: Dinaldo Pinto da Silveira, auxiliado por Daniel Cotrim de Carvalho e Diego Grubba Schitkovski
Operário Pilarzinho: Ricardo, Vilsinho, Faísca, Wissan, Matusalém; Eri, Marcelo Maia, Nenê, Paraguaio (exp.); Dinda e Eder. Técnico: Jaime.
Urano: Paulão, Salário, Samuca, Luciano, Flavinho; Robson, Dirceu, Reginaldo Vital (Nilson), Gleisson; Laurinho e John. Técnico: Heraldo.

Texto e fotos de Renato Becker


Reginaldo Vital, camisa 10 do Azulão, saiu machucado ainda no
primeiro tempo



Nenê, do Operário Pilarzinho e Diceu, do Urano, fizeram um bom
jogo, mesmo debaixo de muita chuva



Camisa 11 do Urano teve atuação de destaque no jogo de sábado


John comemora o primeiro de seus dois gols contra o Operário
Pilarzinho

9 de mai. de 2010

Em jogo truncado, Ypiranga e Inter ficam no 0x0

Disputa teve dois tempos distintos, mas nenhum gol anotado
O Internacional queria voltar de Palmeira com a vitória para também garantir o direito de jogar a fase semifinal, caso confirme a vaga em Campo Largo, mas o empate de 0x0 acabou ficando de bom tamanho devido ao que foi o jogo, que teve muito ataque do Ypiranga e poucos lances de perigo do time comandando pelo treinador Ivo Petry.

O jogo
Com trinta minutos de jogo, o Ypiranga já tinha levado perigo em três jogadas em que a bola passou perto do gol, em outro lance a bola foi parar no travessão e ainda teve uma grande defesa de Clodoaldo.
Durante este tempo, o Internacional não se achou em campo, pois não conseguia passar do meio de campo e também não conseguia manter o controle da bola por muito tempo. Como exemplo, em três minutos, o Ypiranga teve quatro escanteios seguidos.
Só nos últimos minutos do tempo inicial, o Inter conseguiu dois bons lances, que obrigaram ao goleiro Vilson fazer grandes defesas.
E assim terminou esta etapa, com o Ypiranga ainda criando mais uma boa chance e o Inter não acertando mais nenhum lance.
Já no tempo final, o Inter veio mudado, com Io-Io e Everson nos lugares de Moro e Marcelo, respectivamente, o que deu mais mobilidade ao time de Campo Largo.
O ataque continuou batendo cabeça na hora das conclusões, mas conseguiu chegar com mais facilidade na área adversária.
Io-Io perdeu um gol feito, ao errar sozinho uma cabeçada dentro da área. Logo depois, Julianinho chutou e o goleiro Vilson colocou para escanteio.
Na zaga, Clodoaldo foi exigido somente uma vez, em um lance que salvou a bola em cima da linha.
Nos minutos finais, com o clima bastante frio, o jogo caiu de produção e o empate de 0x0 ficou evidentemente de bom tamanho para os dois times.
A partida da volta acontece no próximo domingo, em Campo Largo, às 15h. Se houver empate a decisão vai para os pênaltis, e quem vencer avança de fase para enfrentar o São Manoel ou Loandense, que no jogo de ida, o time da casa, São Manoel, fez 2x1.

Ficha Técnica
Ypiranga 0x0 Internacional
Estádio João Chede
Arbitragem: Mauricio Batista dos Santos, auxiliado por Wesley Marmitt e Diogo Moraes.
Ypiranga: Vilson; Buiu, Toto, Rubão e Cléverson, Marcinho e Cazu, Marcelinho (Piter) e Hideo, Adriano (Besouro) e Alex (Bolacha). Técnico: Chicão.
Internacional: Clodoaldo; Alisson, Guilherme, Paulo Sérgio e Anderson, Marcelo (Everson) e Raio-X (Juninho), Geraldinho e Nilvano (Felipe), Moro (Io-Io) e Julianinho. Técnico: Ivo Petry.


Texto e fotos de Osmar Rebolo Junior

Atlético é outra vez prejudicado pelo mesmo árbitro

Quem disse que um raio não cai no mesmo lugar ou um árbitro não pode prejudicar duas vezes o mesmo time?
Foi o que aconteceu na estreia do Atlético no Campeonato Brasileiro, diante do Corinthians, no Pacaembu, na derrota por 2x1, com o “apito” do árbitro Marcelo de Lima Henrique (Fifa-RJ), que influenciou diretamente no resultado, assim como já tinha feito na partida da Copa do Brasil, entre Atlético e Palmeiras, quando também em São Paulo, expulsou Paulo Baier, a exemplo de hoje.
Há quem diga que o “resultado” precisava ser de vitória para o Corinthians, para levantar a moral do time paulista, após a eliminação da Taça Libertadores da América, e também para a imprensa do “eixão”, que “tentou” esconder os erros do árbitro. O Furacão buscará a recuperação no próximo final de semana, às 18h30, contra o Guarani, na Baixada.

Começo promissor, mas árbitro venceu o jogo
O Atlético começou suportando bem a pressão do Corinthians, que teve boas chances com Jorge Henrique, aos 3min, e mais tarde, aos 23min, com Ronaldo.
Aos 35min, o árbitro Marcelo de Lima Henrique começou a aprontar, pois Paulo Baier reclamou de uma falta sobre Marcelo e foi amarelado.
Mesmo com a posse de bola quase toda para o adversário, o Furacão abriu o placar, aos 41min, com o estreante Wagner Diniz, em cobrança de falta.
Aí, o Corinthians ganhou o seu 12º jogador, o árbitro, quando aos 42min, Paulo Baier sofreu falta de Elias, ao se erguer, o apitador expulsou o meia atleticano, acusando-o de tentar dar uma cotovelada no rival.
No tempo final, o Corinthians continuou pressionando e o Atlético se segurando. Entretanto, aos 14min, Souza recebe de Ronaldo e empate a jogo.
Aos 24min, o árbitro Marcelo de Lima Henrique aprontou outra vez. Dentinho foi derrubado pelo goleiro Neto, fora da área, em uma falta em que apenas o cartão amarelo seria suficiente, mas o arqueiro recebeu o vermelho direto.
Com um a menos, o time da casa jogou-se ainda mais ao ataque e aos 39min, o “craque” da partida, foi decisivo pela 3ª vez contra o Atlético. Marcelo de Lima marcou pênalti de Alan Bahia sobre Souza, em um lance que a imagem da rede de televisão que transmitia o jogo, mostrou não ter acontecido. Na cobrança, Ronaldo fez 2x1 – placar final.

FICHA TÉCNICA
Corinthians 2x1 Corinthians
Local: Pacaembu, em São Paulo
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (NOTA ZERO!), auxiliado por Dibert Moises (Fifa-RJ) e Rodrigo Joia (RJ)
Renda: R$ 283.127,00
Público: 10.347 torcedores
Gols: Wanger Diniz, para o Furacão, aos 46min do 1º tempo; Souza, aos 14 e Ronaldo, aos 39min, ambos do Corinthians e na etapa final.
Corinthians: Felipe; Alessandro (Souza), Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf (Iarley), Elias, Danilo (Jucilei) e Jorge Henrique; Ronaldo e Dentinho. E ainda o árbitro Marcelo de Lima Henrique. Técnico: Mano Menezes.
Atlético: Neto; Rhodolfo, Leandro e Bruno Costa; Wagner Diniz, Chico, Alan Bahia (Alex Mineiro), Paulo Baier e Márcio Azevedo; Marcelo (João Carlos) e Javier Toledo (Netinho). Técnico: Leandro Niehues.


Por: Osmar Rebolo Junior


Novamente Paulo Baier foi expulso pelo árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique