Em mais uma partida frustrante, o Atlético deu outro vexame na Arena da Baixada, desta vez, perdeu para o forte time do Operário de Ponta Grossa, pelo placar de 2x0, conquistado ainda no tempo inicial, o que revoltou muito os onze mil torcedores que foram ao estádio. Após o jogo aconteceram muitos protestos e uma pequena confusão no setor de saída dos jogadores, que terminou com a ação da PM, que prendeu um baderneiro.
Operário venceu fácil
A torcida tinha grande esperança em ver um bonito jogo do Atlético, principalmente após a grande atuação do Furacão no meio de semana, quando eliminou o Paulista, em Jundiaí, pela Copa do Brasil.
Mas o Operário Ferroviário jogou tranqüilo e atacou bastante, tanto que quase abriu o placar em um chute de fora da área, feito por Lisa, que obrigou ao goleiro Renan fazer uma defesa espetacular. Do outro lado, o Atlético até que criava boas jogadas, mas parou no goleiro Ivan, considerado até o momento pela imprensa esportiva, como a grande revelação da competição.
O time de Ponta Grossa marcou 1x0, em falha da zaga atleticana, sempre em cima de Manoel, que segue fazendo seu “corpo mole”, para forçar sua saída do time. Isso foi aos 11 min, quando o jogador Mateus subiu sozinho, com Manoel ao seu lado, que ficou plantado no chão, e de cabeça marcou.
Em seguida, o torcedor achou que ia ver uma grande reação, pois o time começou a atacar bastante, principalmente com Paulo Baier, que obrigou ao arqueiro Ivan fazer duas grandes defesas e ainda acertou o travessão em chute de fora da área.
Mas quem marcou foi o visitante, aos 35min, quando Ícaro teve tempo de receber a bola dentro da área, “cortar” um zagueiro e escolher o canto. Além disso, Ícaro contou com a “ajuda” de Renan, que pulou atrasado na bola.
Na volta do intervalo, o treinador Geninho fez duas modificações, colocando Wagner Diniz no lugar de Manoel, e Kléberson no posto de Vitor.
Pois o resultado foi péssimo, já que o Operário dominou o meio de campo e criou várias chances de ampliar, enquanto que o Rubro-Negro teve apenas dois momentos de perigo, que pararam nas mãos de Ivan.
Quase no final da partida, com inúmeros protestos vindos das arquibancadas e ainda levando “olé” do Operário, o Atlético quase sofreu o 3º gol, com Ícaro, que ficou cara a cara com Renan, mas chutou em cima do goleiro.
Terminado o jogo, os jogadores tentaram (como sempre) se lamentar dando as desculpas mais esfarrapadas possíveis, até o treinador Geninho, que disse que conseguiu ver uma evolução do meio para a frente.
Para a torcida não tem desculpa, já que o time praticamente deu adeus ao título estadual de 2011 e está receosa para a disputa do Brasileirão, no segundo semestre.
O Atlético volta a campo na quarta feira, às 21h50, diante do Roma de Apucarana, no interior do estado.
Protestos após o jogo
Mesmo antes de terminar o jogo, a torcida protestava com muita razão, pedindo reforços, querendo a “cabeça” da diretoria, gritando olé em favor do rival e ainda gritando “segunda divisão”, uma alusão ao Campeonato Brasileiro, que começa em maio.
Além do presidente Marcos Malucelli, outro grande alvo da torcida foi o diretor de futebol - que insiste em seguir no comando atleticano - Ocimar Bolicenho, que ficou durante muitos minutos na entrada do campo para os vestiários sem se preocupar com os protestos, o que revoltou ainda mais os torcedores.
Alguns minutos após o término da partida, um grupo de cinqüenta pessoas partiu para o vandalismo, ao tentar entrar na área reservada para os jogadores e imprensa. Houve confronto com os policiais e um baderneiro foi preso.
Por: Osmar Rebolo Junior
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