Coritiba venceu apertado

Por: Osmar Rebolo Junior
Para quem achou que ia ser fácil para o líder do Campeonato Paranaense voltar classificado de Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, diante do Luverdense, pela Copa do Brasil, se enganou, pois o time da casa endureceu as coisas para o Coxa, mas o que importa é o resultado e a vantagem do alviverde, que venceu por 1x0.
O gol foi anotado por Ariel, logo aos 10" do 1º tempo, que ainda teve outras chances de marcar, mas parou na boa zaga rival. O Luverdense também chegou com perigo em alguns lances, mas sem sucesso para os seus atacantes.
Com o resultado, o Coxa joga por um simples empate ou ainda qualquer vitória na partida da volta, na próxima semana no Couto Pereira.

Londrina perde em Minas Gerais
O Londrina voltou ao cenário nacional, diante do Uberaba, no interior Mineiro, mas perdeu por 1x0. Com o resultado, o Tubarão precisa ganhar por dois gols de diferença na partida de volta, que deve acontecer em Paranavaí, já que o estádio do Café, continua interditado pela FPF.

Furacão passou sem susto pelo Vilhena

Netinho marcou duas vezes, enquanto que Alan Bahia e Patrick completaram o placar com um gol para cada jogador
--- Por: Osmar Rebolo Junior ---
Desta vez, nada de zebra para o lado do Atlético! Jogando na Baixada, o Furacão passou fácil pelo Vilhena, de Rondônia, por 4x0, depois de empatar o jogo de ida por 2x2, e avançou para a segunda fase da Copa do Brasil, esperando o adversário que saíra amanhã entre Sampaio Correia (MA) e São Domingos (SE).

Ritmo forte desde o inicio
Depois de tropeçar no confronto de ida, quando empatou em 2x2, e ainda vindo de outro empate, diante do Nacional, em 1x1, pelo Campeonato Paranaense, o Atlético partiu cima logo nos primeiros minutos, e criou duas boas chances antes dos cinco minutos de disputa. Desta maneira, o gol não demorou para sair. Aos 14”, Wallyson sofreu pênalti, (único lance positivo do atacante, que saiu mais uma vez vaiado de campo), que foi bem cobrado por Alan Bahia – na segunda tentativa, pois na primeira o árbitro mandou voltar, alegando invasão da área.
Pressionando bastante, o Furacão conseguiu o segundo gol, aos 37’, com Netinho, acertando um chute de fora da área. Com 2x0, o time saiu para o vestiário aplaudido pela torcida.
Na volta do intervalo, com o argentino Javier Toledo no lugar de Bruno Mineiro, o Atlético fez 3x0, com Netinho, após receber uma bola, completamente sem marcação dentro da área.
O placar quase foi ampliado em dois lances, que tiveram a participação do argentino, mas que o goleiro rival fez boas defesas.
Coube a Patrick fechar o placar, em um chute de fora da área, aos 35min. Final: Atlético: 4x0.
Agora, o Furacão fica na espera do adversário da segunda fase, que sai do confronto entre Sampaio Correia, do Maranhão, e São Domingos, do Sergipe, em confronto que acontece hoje em São Luis, no Maranhão. Na partida de ida, no Sergipe, o placar ficou em 1x1. O Sampaio Correa joga por um empate de 0x0 ou vitória para se classificar, enquanto que empate de 2x2 ou por outro marcador acima ou vitória do São Domingos, garante o time sergipano. Nova igualdade de 1x1 leva a disputa para os pênaltis.

Ficha técnica
Atlético 4x0 Vilhena
Local: Baixada
Arbitragem: Marcos Mateus Pereira (MS)
Renda: R$ 219.300,00
Público: 10.265 torcedores
Gols: Netinho (2), Alan Bahia e Patrick
Cartões amarelos: Tartá, Valencia, Manoel (Atlético), Felipe Sorbará, Magrão, Celinho e Marcelo Soares (Vilhena)
Expulsão: Magrão (Vilhena)
Atlético: Neto, Gerônimo, Manoel, Rhodolfo e Márcio Azevedo; Valencia (Chico), Alan Bahia, Tartá e Netinho; Wallyson (Patrick) e Bruno Mineiro (Javier Toledo). Técnico: Antônio Lopes.
Vilhena: Juninho, Luizinho, Senegal (Rui), Bráz e Celinho; Kakaú, Magrão, Felipe Sorbará, Marcelo Soares; Souza (Casemiro) e Augusto (Edilsinho). Técnico: Ivair Cenci.

Fotos: Osmar Rebolo Junior

Paraná Clube leva susto, mas vira e goleia

Destaque do jogo foi o atacante Marcelo Toscano que desencantou e marcou duas vezes
Por: Osmar Rebolo Junior
O Paraná Clube levou um susto no começo do jogo, ao levar o gol do Cerâmica do Rio Grande do Sul, após uma falha do goleiro Juninho, mas depois de recuperou, e com Marcelo Toscano inspirado, o tricolor faze 6x1 e se garantiu para a segunda fase da Copa do Brasil, para enfrentar o Sport Recife.

Chuva de gols
O Paraná Clube entrou em campo esperançoso, depois de vencer o Coritiba no domingo, para deixar a má fase para trás, de uma vez por todas, mas logo aos onze minutos deu um susto na torcida, quando o goleiro Juninho tentou fazer uma defesa, mas soltou a bola nos pés do atacante Santiago, que abriu o placar.
O Paraná criou apenas dois bons momentos na primeira etapa, com Marcelo Toscano e João Paulo, mas o goleiro Donizeti, defendeu ambas em grande estilo.
A vida do tricolor só melhorou na etapa final, quando logo no começo da etapa, o jogador do rival, Felipe Cardoso, foi expulso.
Com dez em campo, o empate veio aos 5”, depois que Márcio Diogo acertou um chute no cano do goleiro Donizeti.
A virada veio aos 12”, novamente com Márcio Diogo, desta vez, de cabeça.
O alívio tricolor aconteceu aos 21”, com Everton, que com 31 eliminou qualquer possibilidade de zebra na Vila Capanema.
Finalmente dominando o jogo, o tricolor chegou fácil aos outros gols, sendo dois deles com Marcelo Toscano, que marcou aos 29’ e aos 32”.
O placar oi fechado com Igor, aos 36 minutos. Final: 6x1 para o tricolor, que agora vai encarar o Sport Recife, na seqüência da Copa do Brasil.

PARANÁ 6 X 1 CERÂMICA
Local: Vila Capanema
Arbitragem: Gutemberg de Paula Fonseca (RJ), auxiliado por Luis Alberto Kallenberger (SC) e Kleber Lúcio Gil (SC)
Renda: R$ 19.580
Público: 1.151 torcedores
Cartões amarelos: Bruno, Felipe Cardoso, Vinícius, Lico, Jefferson (Cerâmica) Luiz Camargo (Paraná)
Expulsões: Felipe Cardoso e Donizetti (Cerâmica)
Gols: Santiago, aos 12 min do primeiro tempo; Márcio Diogo, aos 5 min e 12 min; Éverton, aos 21 min; Toscano, aos 29min e 32 min e Igor aos 36 min do segundo tempo.
Paraná: Juninho; Jefferson, Irineu, Luiz Henrique e Diego Correia; Edimar, Luiz Camargo (Everton), João Paulo e Elvis (Vinícius); Márcio Diogo (Igor) e Marcelo Toscano. Técnico: Marcelo Oliveira.
Cerâmica: Donizetti; Rogerinho, Felipe Cavali, Vinícius e Índio; Sidney, Lico (Gabriel), Rafael e Bruno; Felipe Cardoso e Santiago. Técnico: Leocir Dall'Astra.

Fotos: Dirceu Maschio

Paraná Clube passou um susto no tempo inicial, mas depois goleou

Depois de passar pelos gaúchos, tricolor joga agora com o Sport

Marcelo Toscano fez dois gols na partida

Lance da disputa realizada na Vila Capanema
O tempo ruim, não atrapalhou o show tricolor

Campeonato Quarentinhas de Colombo começa com bons jogos e muita bola na rede

Ana Terra e Santa cruz vencem na rodada de abertura
Por: Renato Becker
A temporada 2010 do futebol de Colombo começou neste fim de semana com o tradicional Campeonato de Quarentinhas. Seis jogos movimentaram a primeira rodada. Destaque para a goleada do atual campeão, Santa Cruz, em cima do Independente: 12x0. O Ana Terra, que conta em seu plantel com o craque Ednelson, ex-Paraná Clube, também venceu em sua estréia: 2x0 contra o Juventude. Os outros resultados da rodada inicial foram: Imperial 1x2 Bola de Ouro; Colombo 1x2 União Guaraituba; XV de Novembro 0x3 Nacional de Colombo. O único empate foi o 0x0 entre Grêmio Alto da Cruz x Roça Grande.

Ana Terra mostra sua força e bate o bom time do Juventude
Considerado um dos favoritos da competição, a equipe do Ana Terra teve algumas dificuldades, mas conseguiu vencer o Juventude por 2x0 no Estádio São Sebastião. O primeiro gol saiu no primeiro tempo: Ednelson ganhou da zaga e desviou para o fundo das redes do goleiro Wilson.
Bem postada em campo, o Juventude igualou o jogo e chegava com perigo ao ataque. O goleirão Maicon teve bastante trabalho, principalmente em chutes de fora da área. Porém, mas experiente e de melhor nível técnico, o Ana Terra explorava os contra ataques e esteve perto de ampliar. Primeiro com o centroavante Davis, e depois com Ednelson, que arriscou de longe e quase surpreendeu o arqueiro adversário.
Na segunda etapa, o calor aumentou e o cansaço começou afetar as duas equipes. Sempre com Ednelson, o Ana Terra quase chegou ao segundo, mas o camisa 10 tentou inventar na frente do goleiro e perdeu uma chance incrível de marcar. O técnico Bacana, preocupado com apenas um gol de vantagem, orientava muito a sua equipe na beira do gramado. Pressionando, o azulão da Terra da Uva ampliou o placar. O artilheiro Davis marcou o segundo e definiu o placar: Ana Terra 2x0 Juventude. Resultado que dá confiança para o time na seqüência do campeonato.

Santa Cruz não tem dificuldade e atropela frágil equipe do Independente
Fácil. Assim pode-se classificar o primeiro jogo do atual campeão, Santa Cruz, no Campeonato Quarentinhas de Colombo. Com a mesma base do ano passado, o time do treinador Binho aplicou sonoros 12x2 na equipe do Independente. O centroavante Omar marcou quatro vezes. Os outros gols forma marcados por Emerson (2), Ariel (2), com Marco Pinheiro, Tuia, Zé Elias e Renato completando o massacre. Os gols do Independente foram anotados pelos atacantes Edson e Moacir.

Ficha Técnica
Ana Terra 2x0 Juventude
Estádio São Sebastião
Árbitro: Idinaldo Pinto, auxiliado por Anderson Kachinski e José Euripedes Barbosa
Gols: Ednelson e Davis
Ana Terra - Maicon, Candoca, Vagnão, Feijoada, Jumar; Tiquinho, Ciso, César Negão, Ednelson; Mane e Davis. Técnico: Bacana.
Juventude - Wilson, França, Darci, Nasa, Nico; Gilson, Mariosan, Bino, Marreco; Lucas e Carlinhos. Técnico: Daniel.

Fotos: Renato Becker

Confira como ficou a classificação do Paranaense

O Campeonato Paranaense apresentou duas zebras na rodada deste final de semana, que foram a vitória do Paraná sobre o Coritiba, por 1x0 e o empate do Atlético contra o Nacional, por 1x1, no norte do estado. Na classificação pouco mudou. Confira:

Joinville levou a taça do 1º turno do Catarinense

Por: Osmar Rebolo Junior
Enquanto Curitiba vivenciou um domingo sem futebol, com o Atlético dando vexame no interior do estado, diante do Nacional, no 1x1, e o Coritiba perdendo o clássico para o Paraná Clube, por 1x0, em Paranaguá, aliás, na partida que recebeu pouco mais de 2.500 torcedores, o Jornal Balançando a Rede acompanhou a decisão do 1º turno do Campeonato Catarinense, entre Joinville Esporte Clube (JEC) e Avaí, na bonita Joinville, que teve o time da casa como campeão.
Joinville é a maior cidade catarinense, com mais de 400 mil habitantes, e também o município mais rico do estado, o que politicamente e socialmente já gera uma grande rivalidade com os times da capital Florianópolis.
O jogo foi realizado na Arena de Joinville, que feita em 2004 pelo engenheiro curitibano Enio Fórnea, que também foi responsável pela construção da Baixada, em 1999.
Vale ressaltar, que a média de público do campeonato catarinense sempre foi maior do que a do paranaense, pois mesmo com a influência de outros times do Brasil no estado, os torcedores das cidades participantes do Catarinense, costumam apoiar o time da sua cidade, o que não acontece no nosso interior.
Ao todo, o público pagante foi de treze mil pessoas, levando em conta que sócios torcedores não pagam a entrada, por isso, acredita-se que os 22 mil lugares do estádio foram todos ocupados.
Tem que se destacar, que a torcida do Joinville é a mais fanática e maior torcida de Santa Catarina.
A agitação da torcida em torno do jogo começou um dia antes, com uma carreata de torcedores pela cidade. No domingo da manhã, teve uma fila gigante no estádio para comprar os ingressos restantes, e duas horas antes do jogo, a torcida já se concentrava em frente à Arena. Como só existe um acesso para o estádio, muitos torcedores do Avaí e também o ônibus com a delegação da capital, tiveram que passar pelo meio da galera joinvillense, mas além dos xingamentos, não aconteceu nenhum incidente, já que a PM local estava em grande número. As únicas ocorrências foram a de um torcedor do Avaí, que apanhou de alguns torcedores do Joinville em uma rua próxima ao estádio, e dentro dele, um torcedor de cada time foi retirado por policiais, por estarem “encrencando” nas arquibancadas.
Em campo, figuras carimbadas do futebol paranaense, como o atacante William e o treinador Sérgio Ramirez (ambos, ex Atlético) e Tesser (ex coxa), do lado do JEC, e Caio, pelo lado avaiano.
O Joinville jogava pelo empate para ficar com a taça, por ter feito a melhor campanha do turno, o que animou ainda mais a torcida, que espera um título desde 2001.
A partida começou com o Joinville pressionando, mas sem ter um atacante habilidoso, já que o destaque Lima, marca muitos gols, mais no oportunismo do que na qualidade com a bola no pé. Na primeira etapa, foram três chances claras de gol para o JEC, enquanto que o Avaí chegou uma vez, mas o goleiro Fabiano fez grande defesa.
Já na etapa final, o JEC sumiu em campo, e o Avaí dominou toda a etapa, e com certa facilidade saiu na frente com Patrick, aos 14 minutos.
Enquanto a torcida joinvillense estava impaciente na arquibancada, o JEC não se achava em campo e sofria pressão do Avaí.
Porém, quando muitos torcedores já tinham deixado o estádio, isso aos 48 minutos, o Joinville conseguiu chegar com perigo pela segunda vez em toda a 2ª etapa, mas desta vez, conseguiu o gol, após um grande bate rebate na área, Ricardinho acertou um chute, em que a bola desviou na zaga, enganando o goleiro avaiano, e entrou “chorada” no gol.
A Arena quase veio abaixo com o gol de Ricardinho, e com apito final, um minuto depois, a festa foi gigantesca no estádio, e também em toda a cidade, com direito a carreata dos torcedores pelas principais ruas.
Com o resultado, o Joinville se garante na semifinal da competição, mas mesmo que vença o returno não será o campeão direto. Pois em SC, o Quadrangular Semifinal reúne os vencedores dos turnos e mais dois times por indice técnico.

“Puxação de saco” de paulistas e cariocas
Entre as inúmeras curiosidades da decisão catarinense, o que chamou a atenção foi à enorme quantidade de torcedores que foram a Arena, com camisas de times de outros estados do País. Aqui em Curitiba estamos acostumados a ver pessoas com camisas de times paulistas e cariocas andando nas ruas, mas ainda bem que pelo nos estádios, a torcida é exemplar e só veste camisas do trio de ferro – e no máximo das chamadas “torcidas aliadas”, ou ainda da Seleção Brasileira.
Como Curitiba é próxima de Joinville, e muita gente vai passar o final de semana na terra do “JEC”, alguns torcedores foram vistos com a camisa do Coxa do lado avaiano, além de um torcedor com a camisa do Atlético, e sua namorada, que estava a “paisana”, mas torce para o Paraná Clube. Grêmio e Inter também tinham seus “representantes” na partida, mas também em pequeno número.
Entretanto, foram vistos inúmeros torcedores com camisas de Santos, São Paulo, Palmeiras, Corinthians, Fluminense, Vasco, Botafogo e Flamengo. Inclusive, foi muito comum observar vários torcedores mais preocupados com o resultado dos campeonatos de SP e RJ, do que com a decisão catarinense.
O inacreditável, para não dizer vergonhoso, foi logo após o término do jogo, pois como é de praxe, a galera invadiu o gramado para comemorar com o time. Mas um jovem deu a volta em campo comemorando com uma bandeira na mão, só que era uma bandeira do Vasco da Gama!!!
Mas, pelo menos, os torcedores de verdade do Joinville, se mostraram muito fanáticos e empurram o time durante os noventa minutos.