5 de jun. de 2010

Coxa vence outra fora; Atlético perde novamente longe da Baixada

Coxa já é o terceiro colocado na Série B, enquanto que o Furacão vai ter que mudar muita coisa na folga para a Copa
O Coritiba está mostrando as suas credenciais de favorito ao acesso para a Série A de 2011, com a boa campanha que vem fazendo na atual Série B do Campeonato Brasileiro, pois o coxa venceu a 3ª partida seguida na competição, desta vez, por 3x1 diante do Santo André, fora de casa, e já é o terceiro colocado, com 14 pontos, atrás somente de Paraná Clube e América Mineiro. Já o Atlético continua indo de mau a pior na Primeira Divisão, pois perdeu outra vez fora de casa, em Salvador, diante do Vitória, por 1x0, mantendo o vergonhoso 0% de aproveitamento longe da Baixada.

Coxa embalado
Seguindo o exemplo do Paraná Clube, que lidera a competição, após a vitória de 2x1 diante da Portuguesa, em partida que aconteceu na Vila Capanema, na sexta feira, o Coritiba entrou em campo, diante do Santo André, em São Paulo, no sábado, em busca de entrar de vez no “G-4”. E logo aos 4minutos, mostrou o poderio do ataque campeão estadual, com o gol anotado por Marcos Paulo. Jogando solto e mandando na partida, o Coxa teve várias chances de aumentar o placar e conseguiu aos 48” do 1º tempo, através do argentino Ariel.
Na etapa final, em vantagem no placar, o coxa foi criando boas chances de ampliar, mas a defesa andreeense se reorganizou e “segurou as pontas”.
O time da casa só incomodou quase no final do jogo, aos 32”, quando Altair descontou. Mas nada que preocupasse o Coritiba, que aos 38” fechou o placar em 3x1, com Cleiton.
O coxa volta à campo somente no dia 13 de julho, às 19h30, em Joinville, diante do Bragantino.

Atlético: Novo treinador, velhos problemas
A torcida atleticana estava esperançosa de que o time embalaria no Campeonato Brasileiro, depois de vencer de virada o Botafogo, por 3x2, no meio de semana, na Baixada, na estreia do treinador Paulo César Carpegiani. Porém, em Salvador, frente ao Vitória, o Furacão perdeu a terceira partida seguida, longe de Curitiba.
No nordeste até que o Atlético criou algumas chances, como aos 23 minutos, quando Bruno Mineiro rolou para Paulo Baier, que colocou por sobre o gol. Aos 32”, o capitão atleticano teve outra chance e quase fez. Aos 42”, foi a vez de Bruno Mineiro acertar uma bola na trave.
Tudo indicava que na etapa final, o Rubro-Negro iria conseguir abrir o placar, pois continuava forte no ataque, e aos 10min, pediu pênalti em jogada que Branquinho invadiu a área e foi derrubado por Egydio, mas o árbitro não marcou nada. Nos minutos seguintes, Paulo Baier e Bruno Mineiro perderam outras chances.
Tudo ia bem até que Paulo César Carpegiani trocou Branquinho por Tartá, fazendo com que o time perdesse fôlego no ataque. E o erro custou caro, pois sem força ofensiva e contando com mais uma falha grotesca da zaga, o Vitória marcou o gol da partida, aos 35”. Em falta pela direita, Elkeson cobrou falta e Schwenck, completamente sozinho, não teve dificuldades para abrir o placar de cabeça.
Atrás no marcador, o Atlético ainda tentou empatar, em cobrança de falta de Paulo Baier, e por fim, em um lance que Bruno Mineiro, completamente sozinho, cabeceou para fora.
Com a derrota, o Furacão voltou a ficar e maus lençóis, com apenas sete pontos nas últimas colocações. Na volta da Copa do Mundo, o Atlético enfrentará o Cruzeiro, no dia 14 de julho, às 19h30, na Arena da Baixada.

Texto: Osmar Rebolo Junior

3 de jun. de 2010

Show do segundo tempo garantiu virada atleticana

Depois de estar perdendo por 2x0, Furacão virou para 3x2
Novamente foi sofrido, mas desta vez, a torcida atleticana não saiu com raiva da atuação do time, principalmente pelo apresentando no segundo tempo, que com certeza, foi o melhor desempenho do Atlético neste Campeonato Brasileiro, pois o Furacão – que no tempo inicial foi horroroso – não deu chances para o Botafogo, tendo até chances de vencer por um placar maior que o 3x2. Paulo Baier foi o destaque, virando o jogo, inclusive com um golaço em cobrança de falta.

Após péssimo primeiro tempo, redenção veio na etapa final
O Atlético entrou em campo de astral “novo”, já que no banco estava o experiente treinador Paulo César Carpegiani, que substituiu Leandro Niehues, que finalmente largou o posto e voltou a ser auxiliar técnico.
Entretanto, jogando com o zagueiro Leandro e o atacante Branquinho como reserva, o Furacão deu indícios que poderia dar mais um grande vexame em casa, principalmente depois que Herrera, aos 11”, aproveitou uma vacilo da zaga e fez 1x0. Aos 20”, Branquinho entrou no lugar de Leandro. Minutos antes, um susto. Tulio Souza, após uma disputa de bola, caiu em cima do próprio ombro, e na sequencia desmaiou. Felizmente, está tudo bem com o atleta.
Voltando ao jogo, a torcida atleticana estava impaciente, vendo em campo um verdadeiro festival de passes errados do Rubro-Negro. O time carioca mandava na partida e com facilidade fez o segundo gol, aos 24”, com Lucio Flávio, que entrou livre pela direita e chutou sem chances para Neto.
Em seguida, aos 27”, Paulo Baier invadiu a área e com estilo descontou para 2x1.
O Atlético voltou do intervalo com Fransérgio no lugar de Alan Bahia, o que deixou alguns torcedores pessimistas, entretanto, o atleta finalmente correspondeu em campo. Logo aos 2”, Maikon Leite foi derrubado dentro da área. Na cobrança, Paulo Baier fez um golaço, ao colocar a bola do ângulo do goleiro Jefferson, que nem se mexeu.
Aos 10 minutos, Alex Mineiro entrou no lugar de Maikon Leite, que saiu com o ombro machucado. E foi com o velho artilheiro atleticano, que saiu o gol da virada. Aos 13” Alex recebeu de Márcio Azevedo e chutou, a bola desviou na zaga botafoguense, indo morrer no fundo das redes cariocas.
A Baixada foi à loucura e por pouco não comemorou mais ainda, porque Rhodolfo fez bonita jogada individual, mas ao invadir a área bateu fraco. Ele mesmo quase fez em uma cabeçada que o goleiro salvou. Alex Mineiro também teve outra chance, mas o gol não saiu. Pelo lado botafoguense, o único susto na etapa final foi aos 44”, após uma cabeçada do atacante carioca, que Neto segurou com firmeza.
Final: Atlético 3x2 e um futebol convincente, pelo menos, na etapa final.
No sábado, o Furacão enfrenta o Vitória fora de casa, às 8h30, no Barradão, em Salvador.

FICHA TÉCNICA
Atlético 3x2 Botafogo
Local: Baixada
Competição: Campeonato Brasileiro
Arbitragem: Paulo César de Oliveira (péssimo), auxiliado por Enilson Corona e Hernan Brumel Vani
Renda: R$
Público: 13.328 torcedores
Cartões amarelos: Alan Bahia (CAP), Leandro Guerreiro (BOT), Branquinho (CAP), Fahel (BOT), Wellington (BOT), Herrera (BOT), Wagner Diniz (CAP), Bruno Mineiro (CAP) e Márcio Azevedo (CAP)
Expulsões: Wagner Diniz (CAP); Fahel e Wellington (BOT)
Gols: Herrera, aos 7” e Lúcio Flávio, aos 24” do 1º tempo para o Botafogo; Paulo Baier, aos 27” do 1º tempo e aos 2” do 2º tempo, fechando o placar Alex Mineiro, aos 14” do 2º tempo.
Atlético: Neto, Manoel, Rhodolfo e Leandro (Branquinho); Wagner Diniz, Chico, Alan Bahia (Fransérgio), Paulo Baier e Márcio Azevedo; Maikon Leite (Alex Mineiro) e Bruno Mineiro. Técnico: Paulo César Carpegiani.
Botafogo: Jefferson; Fahel,Wellington e Fábio Ferreira; Alessandro, Leandro Guerreiro, Túlio Souza (Sandro Silva), Lucio Flávio (Caio) e Somália (Marcelo Cordeiro); Edno e Herrera. Técnico: Joel Santana.


Texto e fotos de Osmar Rebolo Junior

Chico e Rhodolfo (04) comemoram com Paulo Baier o segundo gol atleticano

Paulo César de Oliveira prejudicou o Atlético

Além do Atlético enfrentar todas as suas deficiências, também teve que se defrontar com o Botafogo e o árbitro Paulo César de Oliveira. Coincidência ou não, quando o Furacão estava fazendo um péssimo primeiro tempo, a arbitragem foi boa, mas depois que o Rubro-Negro virou o placar para 3x2, estranhamente o árbitro começou a ser envolver em lances polêmicos, sempre em favor do time botafoguense.
Além de não dar ou inverter pelo menos três faltas que eram do Atlético próximas à área, Paulo César ainda amarelou injustamente Bruno Mineiro - após um impedimento o jogador chutou a bola para o gol, mas ficou claro que foi no mesmo momento do som do apito -, Márcio Azevedo – em lance normal de disputa de bola – e ainda Wagner Diniz, também em um lance sem gravidade. No caso de Diniz, no final do jogo, o atleta se estranhou com um botafoguense, mas o árbitro mostrou o segundo amarelo e a conseqüente expulsão, enquanto que para o jogador rival não aconteceu absolutamente nada. Lógico, que quando saiu de campo, Paulo César foi muito xingado pela torcida atleticana.


Paulo César de Oliveira foi mal no segundo tempo, sempre prejudicando o Atlético

2 de jun. de 2010

Coxa vence a 3ª seguida; Paraná sai da ponta

O Coritiba confirmou a sua reabilitação no Campeonato Brasileiro da Série B, ao vencer nesta terça feira em Joinville, a Ponte Preta por 2x1. Com o resultado, o coxa para a 7ª colocação, com onze pontos. No sábado, o campeão paranaense enfrenta fora de casa o Santo André, às 16h10.
Em Recife, o Paraná não teve a mesma sorte do coxa e não conseguiu manter a sequência de vitórias. O tricolor perdeu para o Sport por 1x0, que derrubou o time para a 3ª colocação, com doze pontos - um a menos que os líderes Portuguesa e Bahia, com treze pontos. Na sexta, a equipe enfrenta em casa a Portuguesa, às 21h.

31 de mai. de 2010

Colombo está na final da Taça Paraná

Com vitória de 6x5 nas penalidades, o Colombo derrubou o Urano, atual campeão da Taça Paraná
Numa das mais emocionantes partidas da Taça Paraná/2010, o Colombo conquistou a vaga para a final da competição, após vencer nas penalidades, por 6x5, a equipe do Urano de Curitiba, atual campeão da Taça Paraná. Uma das grandes revelações da competição, o ala Xuxinha, converteu a sexta penalidade, classificando o time colombense para a final, do mais importante campeonato do Futebol Amador do Paraná. No tempo normal, o Colombo venceu o Urano por 2x1, devolvendo a derrota sofrida pelo mesmo placar em Curitiba, no jogo de ida da semifinal , realizado no domingo, dia 23.
Jogo de vida ou morte
Para o Colombo era “vencer ou vencer”, enquanto que o Urano do Xaxim jogava com o regulamento de baixo do braço, precisando apenas de um empate para garantir a sua terceira final consecutiva da Taça Paraná. O Urano foi vice em 2008, e campeão em 2009. Por isso, o jogo começou como todo mundo esperava, com o Colombo tentando ir pra cima para vencer no tempo normal e depois lutar na prorrogação.
Nervoso o time do Colombo sentiu o peso da decisão e demorou para entrar no clima do jogo, com isso a equipe do Urano usou da experiência e também começou a pressionar. Aos 6 min de jogo, num erro do meia Murilo, o atacante Laurinho recebeu livre, na frente do goleiro Zequinha, e tocou no canto, fazendo Urano 1x0. O gol deixou a equipe colombense meio deslocada, mas, o também experiente técnico Ziquita, falando muito na beira do gramado, colocou a sua equipe no ritmo, e os meninos colombenses foram pra cima do azulão, em busca do empate.
O Colombo foi encurralando o azulão da Vila São Pedro e começou a produzir várias oportunidades de gols, até que aos 30 min, depois de uma rebatida da defesa do Urano, o meia Mi, de fora da área acerta um chute na gaveta, sem chance de defesa para o goleiro Paulão, empatando a partida. O Colombo ainda teve a chance de ampliar o marcador e o Urano continuava jogando com o regulamento na mão.
Mais emoção
Na etapa complementar, a equipe do Urano continuou sem se arriscar muito, e o Colombo manteve o em busca do gol da vitória e depois de várias tentativas, Taxinha, domina uma bola após cruzamento da esquerda, e entre os zagueiros Eliezer e Luciano, toca de bico, “à La Ronaldo na Copa de 2002”, pegando o goleiro Paulão no contrapé, e a bola entra rasteira rente o poste, era o gol da virada colombense.
A partir daí, o Urano resolve jogar o regulamento fora e começa a correr em campo em busca do gol, que poderia lhe dar a classificação ainda nos 90 min. Mas a equipe colombense não estava para brincadeira, se fechou na defesa e nos contra ataques por pouco não consegue o terceiro gol, que lhe daria a vantagem de jogar por um empate na prorrogação. Mas fgicou assim, Colombo 2x1 Urano.
Prorrogação agitada
Os trinta minutos da prorrogação foram de muita movimentação entre as duas equipes, as chances de gols surgiram de ambos os lados, e o Urano fez três alterações, deixando a sua equipe mais leve, o que equilibrando a movimentação ágil da jovem equipe colombense. No segundo tempo da prorrogação, o Urano tentou pressionar mais, para conseguir o gol, e evitar as penalidades, enquanto que o Colombo ficou mais fechado, só saindo nos contra ataques, assim, ninguém marcou e as penalidades decidiram a vaga para a grande final.
Penalidades
Pelo lado do Colombo os batedores foram: Taxinha, Fabio, Paulo Roberto, Lila e o goleiro Zequinha. Enquanto que para o Urano, os batedores foram: Salario, Josnei, Vital, Joãozinho e Feijão. Todos os dez cobradores conseguiram converter as penalidades, o que provocou a segunda sessão de pênaltis. Pelo lado do Urano, Marquinhos chutou por cima e depois o ala Xuxinha, com muita categoria, colocou a bola no canto esquerdo do goleiro Paulão, e marcou o gol da classificação do Colombo, para a grande final da Taça Paraná.
Final com São Manoel
Após passar pelo Urano, agora o Colombo vai enfrentar o campeão da Taça Paraná de 2008, a equipe do São Manoel, que surpreendentemente venceu o Internacional, em Campo Largo por 3x0, depois de um empate em 2x2 no primeiro jogo, na cidade de Indianápolis, já que a própria diretoria do São Manoel pediu a alteração do local, que tem uma melhor infraestrutura.
A primeira partida é neste domingo, dia 6 de junho, no interior do Estado, em São Manoel, cidade que fica a 40km de Cianorte. Depois, o jogo em Colombo é no dia 13 de junho, no Estádio Evaristo Trevisan, no centro de Colombo.
Colombo – Zequinha; Taxinha, Lila e Frango; Cesar (Paulo Roberto), Xuxinha, Mi (Sil), Murilo e Elton (Zé Luiz); Fábio e Leandro (Fininho); Técnico Ziquita.
Urano – Paulão; Salário, Eliezer (Josnei), Luciano e Joãozinho; Samuca, Robson (Nilson), Bruno e Dirceu (Vital); Laurinho (Marquinhos) e Johon (Feijão); Técnico Heraldo.

Por: Dirceu Maschio


Equipe do Colombo venceu a fortíssima equipe do Urano e agora pega o São Manoel


De bico “à lá Ronaldo na copa de 2002”, Taxinha marca o gol da virada do Colombo pra cima do Urano no tempo normal de jogo


Momento em que os jogadores saem para comemorar o gol de Xuxinha, a sexta penalidade que garantiu o Colombo na final


Muita vibração de jogadores e dirigentes do Colombo, com a classificação para a final da Taça Paraná


De joelhos, jogadores agradecem no meio de campo a grande conquista da vaga para a final

30 de mai. de 2010

Internacional novamente é eliminado em jogo com lance polêmico

São Manoel venceu por 3x0 em Campo Largo na partida que não terminou por causa de uma grande confusão
A partida da semifinal da Taça Paraná, entre Internacional e São Manoel, em Campo Largo dificilmente será esquecida tão cedo pelos torcedores que presenciaram de tudo um pouco no gramado do estádio Atílio Gionédes. Primeiro com a grande partida que o São Manoel fez, não se importando com a pressão de três mil torcedores campo-larguense, depois com o placar construído com certa facilidade para o time interiorano, por 3x0. Além disso, a torcida ainda viu mais uma vez a arbitragem prejudicar o Inter, anulando um gol legitimo quando o placar estava 1x0 para o São Manoel. E por fim, a partida não terminou por causa de uma grande confusão envolvendo jogadores e diretores dos dois clubes.

Internacional irreconhecível em campo
O Internacional entrou em campo como favorito para levar a vaga para a final da Taça Paraná, pois tinha feito um bom jogo no interior do estado, na partida de ida, que terminou em 2x2, somando o apoio de três mil torcedores, e ainda o fato de precisar vencer por apenas um gol de diferença, que se classificaria.
Entretanto, com a bola rolando, nada disso ajudou o Inter, pois quem mandou no jogo foi o São Manoel, a ponto de ainda no tempo inicial, dar vários passes de calcanhar e levar muito trabalho à meta do goleiro Clodoaldo.
Pelo lado dos donos da casa, os 45 minutos iniciais se resumem a apenas um chute na trave.
Sentindo que o Inter não estava bem, o treinador Ivo Petry mexeu no intervalo, colocando o atacante Julianinho no lugar do volante Caio, o que deu bastante movimentação ao ataque campo-larguense.
Os lances de ataque internacionalista aumentaram, porém, quem marcou foi o São Manoel, aos 20”, com Edivaldo, que aproveitou uma falha da zaga e subiu sozinho para abrir o placar.
Aos 25” veio o lance capital do jogo. Em um bate rebate na área, o goleiro espalmou a bola na cabeça de Paulo Sérgio, que fez o gol. Não houve irregularidade na jogada, mas o auxiliar Antônio Lopes anulou o pênalti, o que gerou muita reclamação dos jogadores - Julianinho acabou expulso por reclamar do lance. Com o grande prejuízo, o Inter teve que se jogar totalmente ao ataque, o que abriu a defesa. Resultado: Aos 30”, Silvio teve a chance de marcar, mas preferiu tocar a bola para Edinaldo fazer 2x0. Dois minutos depois, Edivaldo entrou livre na área e fez o gol de misericórdia.
Aos 35”, com os nervos pra lá de exaltados, começou uma das maiores confusões já vistas no futebol paranaense envolvendo os jogadores e diretores. Por muito pouco, o trio de arbitragem também não apanhou. Sem condições de jogo, o árbitro Antônio Denival de Moraes encerrou a disputa, e só conseguiu sair de campo sendo escoltado pelos seguranças do estádio.
Com o resultado, o São Manoel vai tentar a segunda conquista da Taça Paraná, diante do Colombo, que eliminou o Urano, em um jogo também dramático.

Internacional: Clodoaldo, Alisson, Guilherme, Paulo Sergio Marcelo (Geraldinho), Anderson, Caio (Julianinho expulso), Raio X, Ale, Nono Moro e Ioiô. Técnico: Ivo Petry.
São Manoel: Bill, Adilson, Marquinhos, Da Silva, Poconé, Tiguera, Landerson, Edivaldo, Edinaldo e Roni (Silvinho). Técnico: Beto.


Texto e fotos de Osmar Rebolo Junior



Jaborá decide título em casa

Equipe são-joseense perdeu na partida de ida por 2x1
Domingo tem decisão em São José dos Pinhais. O Jaborá entra em campo para enfrentar o Novo Mundo, precisando vencer de qualquer maneira no tempo normal, para depois na prorrogação tentar o título do Campeonato Metropolitano Feminino. No jogo de ida, deu Novo Mundo, por 2x1.

Derrota no jogo de ida
O Jaborá acabou perdendo o jogo por pecar no tempo inicial, pois a equipe teve dificuldades para chegar ao ataque, e com isso, acabou levando pressão e dois gols do Novo Mundo, através de Vantressa e Rafaela. Já no tempo final, o time são-joseense veio com força total, mandando no jogo. De tanto pressionar, o Jaborá conseguiu marcar com Taís, aos 30 minutos. A equipe teve ainda uma bola na trave, em um lance de Dani Beck, fora os outros lances de perigo que o Jaborá criou. Por isso, o placar foi injusto, já que o ideal pelo apresentado por ambas equipes seria um empate.
O jogo da volta acontece neste domingo, às 15h, no estádio do Pinhão. Se o Jaborá vencer por qualquer placar, leva a partida para a prorrogação, e se no tempo extra o empate se mantiver, haverá a disputa das penalidades. Para o Novo Mundo, apenas um empate já lhe é suficiente para o título.

Novo Mundo: Grilo; Joyce, Marina (c), Daiane e Tati; Vantressa, Lucimara, Fernanda e Cléo; Raphaella e Tita (Natália). Técnico: H. Rangel.
Jaborá: Tanniele; Pérola, Fran, Hellen e Patrícia; Karen, Naiara, Adriele (Fernanda) e Dani Beck; Raquel e Thaís Abatiá. Téc.: Fernando Sfeir.


Texto e fotos de Osmar Rebolo Junior


Jaborá decide o título em São José dos Pinhais


Raquel é disparada a artilheira do campeonato, com 32 gols

Atlético: A torcida não merece isso!

A vergonha é a mesma, só muda o local, desta vez em Porto Alegre
O Atlético jogou o normal de sempre e perdeu por 4x1. Goleada e péssimo futebol fazem parte do time na temporada de 2010, por isso, a torcida está totalmente desacreditada que o Furacão possa escapar do rebaixamento, lá em dezembro, para a Série B em 2011. Diante do Internacional, a equipe foi horrorosa, não tendo nenhum tipo de qualidade técnica, e por muito sorte, não perdeu por um placar maior e ainda arranjou um gol no final da partida, com Manoel.

Atlético: Sinônimo de vexame em 2010
Será que o Atlético vence na quarta feira, às 19h30, o Botafogo, em jogo que acontece na Baixada? É preciso fazer esta pergunta antes de falar sobre a partida diante do Internacional, hoje, no Beira Rio, pois a torcida terá duas possíveis respostas: A vitória e um pouco de recuperação ou mais um vexame, principalmente se analisar o que o Atlético fez em Porto Alegre. A atuação do Atlético foi simplesmente horrível, tanto que alguns comentaristas disseram ser uma das piores dos últimos dez anos do time, e que até um time amador ganharia facilmente e até jogando com pouca vontade.
Mais uma vez, os problemas administrativos, diga-se fraca e incompetente diretoria, um treinador que não entende anda de futebol e não tem modéstia para assumir isso e ainda um elenco completamente desqualificado e rachado.
Com todos estes problemas, o Furacão conseguiu ainda segurar um 0x0 na etapa inicial, em que somente o time gaúcho atacou, ou seja, o Furacão se comportou como time muito pequeno, em que o pensamento de não tomar gol na casa do rival é melhor do que marcar.
Mas no tempo final, o Atlético voltou a ser o time de 2010, pois com apenas quinze minutos de partida, o Inter fez 3x0, com gols de Walter, Sorondo e Andrezinho marcaram.
Com apenas dez em campo, depois de Valencia ser expulso, o Atlético teve muita sorte em levar apenas mais um gol, aos 31”, com Alecsandro.
E não é que no final o Furacão ainda “achou” um golzinho para não dizer que perdeu de zero? Aos 38”, Manoel – um dos poucos que tem vontade de realmente jogar pelo Atlético, independente do salário que ganha – desviou uma cobrança de falta de Márcio Azevedo e fez 4x1.

Internacional 4x1 Atlético Paranaense
Local: estádio Beira-Rio, em Porto Alegre
Árbitro: Célio Amorim, auxiliado por Marco Antônio Martins e Kléber Lúcio Gil
Renda: 125.770,00
Público: 11.058 torcedores
Cartões amarelos: Bruno Mineiro, Chico e Valencia (CAP); Andrezinho, Guiñazu e Walter (Internacional)
Cartão vermelho: Valencia (Atlético)
Gols: Walter, aos 4 minutos; Sorondo, aos 6 minutos; Andrezinho, aos 11 minutos; Alecsandro, aos 31 minutos; Manoel, aos 38 minutos do segundo tempo.
Internacional: Lauro; Glaydson, Bolívar, Sorondo e Kléber; Sandro (Wilson Matias), Guiñazu, Andrezinho e Giuliano (Thiago Humberto); Walter (Edu) e Alecsandro. Técnico: Enderson Moreira.
Atlético: Neto; Manoel, Rodolfo e Leandro; Lisa (Deivid), Chico, Valencia, Paulo Baier (Tartá), Branquinho e Márcio Azevedo; Bruno Mineiro (Marcelo). Técnico: Leandro Niehues.

Texto e fotos Osmar Rebolo Junior


Leandro caíra esta semana?


Manoel fez o gol do Atlético em Porto Alegre